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14 meses de amor

O meu filho é ligeiramente brutinho. Não há nada a fazer. Nós bem explicamos que não se levanta a mão, que tem de fazer a "festinha gatinho", mas de vez em quando levanta a mão e é a asneira total. Agora, aprendeu a beliscar. Aqueles beliscões pequeninos e ontem arrancou-me um bocado de pele dos olhos (zona olheiras com pele fininha). Cortei-lhe logo as unhas que já estavam a pedir. Nunca vi unhas que crescem tão depressa. Expliquei-lhe que não se pode magoar a mãe, que aquilo dói, mas não sei se adianta muito. Não sei se é de ser rapaz mas há alturas em que vai tudo à frente ao pontapé. No outro dia agarrou no pau do xilofone e foi bater nos desenhos animados que estavam a dar na televisão. O pai, que estava por ali, ia tendo uma apoplexia nervosa e ele depois sorriu como quem diz: "está tudo bem". Malandro, malandrão! De vez em quando lá vai apanhando umas palmadinhas na fralda, no rabiosque, para perceber que quando dizemos que é não, é não. Mas depois é tão, tão meiguinho, dá abracinhos, enrosca-se, sorri muito, dá uns beijos com a boca toda aberta e muita baba, dá gargalhadas, aninha-se nas pernas quando estou de pé e tudo e tudo e tudo!

                                                     Hoje o piolho faz 14 meses. Os melhores da minha vida. 
E à medida que os meses passam e ele cresce 
e fica mais gente
mais autónomo
com a personalidade mais marcada
mais atrevido 
mais explicado e com mais graça
maior é a interacção com ele. 
Não há nada mais maravilhoso 
que acompanhar o desenvolvimento de um filho
e de maior responsabilidade, também. 


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