Estou à espera que me marquem a reunião que me obrigará a ir a Lisboa e passar um dia inteiro longe do baby Afonso. Sempre que vejo o email sinto um frio na barriga... Será que é amanhã que tenho de ir? Ainda por cima não trouxe a bomba de tirar leite (era tanta coisa para trazer e como não estava a pensar afastar-me do meu filho achei que podia ficar) e ando aqui feita maluca a tentar que no Centro de Saúde me ajudem e me aluguem uma bomba, mas ainda não consegui. (E não queria nada ter de dar leite em pó, mas se tiver de ser nem vou pensar muito nisso nem dramatizar). O regresso ao trabalho custa quando temos um bebé pequeno. E eu não contava começar já um novo projecto. Se por um lado quis abraçar logo o novo desafio, que ainda por cima me vai permitir trabalhar em casa e gerir o meu tempo, por outro ainda não me vejo a não estar focada no meu filho 24 horas por dia. A sorte é que ainda tenho tempo para me habituar à ideia. Só começo em Setembro - até nisto tive sorte e deram-me a possibilidade de escolher - e vou poder continuar a dar de mamar e fazer tranquilamente a transição e a adaptação do Afonso à creche. (Claro que me vai custar muito mais a mim do que a ele, mas sei que vai correr bem e que o meu bebé vai ficar bem e que a mim também me faz bem voltar a escrever e a trabalhar no que eu mais gosto).
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