Depois de 5 semanas de havaianas, vestidos de praia e afins apetecia-me um banho de cidade.
Eu: estou com saudades do Chiado, marido.
Filho mais velho: o Chiado é um amigo teu?
Eu lá lhe expliquei que o Chiado é um sítio de Lisboa que eu adoro. E convenci o meu marido a irmos até lá com as crianças. Jantávamos um prego no U Chiado e íamos assistir ao espectáculo de luz e som no Terreiro do Paço. E assim foi. Mas o prego, muito apregoado pela Pipoca, foi uma enorme desilusão. U prego, a sopa, o risotto. Não gostámos nada do restaurante, super presunçoso e a armar ao pingarelho. ( Estão a ver um chefe de mesa com uma enorme esplanada vazia que recebe os clientes a perguntar se têm marcação e quando dizemos que não faz um ar pensativo e consulta uma lista com ar importante?) Com alguma fome, mas divertidos porque achávamos que o jantar ainda ia correr pior quando o Afonso mostrou ter fome e o Alexandre ficou com bicho carpinteiro, fomos à haagen dazs e depois seguimos para o Terreiro do Paço. Eu e o Maridão gostámos do espectáculo, mas era muito barulhento e o mais velho refilou, um pouco amedrontado. Seguimos pelo passeio das Naus em direcção ao Cais do Sodré e gostámos muito de ver aquela zona reabilitada. Entanto o pai foi buscar o carro ao Chiado antecipei a história da noite, ali, debaixo de uma lua muito bonita a iluminar o Tejo e contei a história de uma baleia que se tinha perdido e que foi ali parar, mas que com a ajuda de um menino, do seu pai, de um mapa e de um barco conseguiu regressar o oceano... Onde com a família viveu feliz para sempre.
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