Com o meu regresso ao mundo do trabalho na terça feira ainda nos estamos todos a adaptar aos novos rirmos que esta situação exige. Eu estou a adorar o meu trabalho e a equipa deste projecto. Não podia ter tido mais sorte e é muito bom em termos pessoais e profissionais. Mas eu no último ano e meio, um pouco mais, estava completamente disponível e focada nos meus filhos e na gestão e lida da casa. E agora, falta-me tempo. Falta-me tempo para estar com os meus filhos. Falta-me tempo para ir ao parque e ao supermercado. Falta-me tempo para preparar aquele mimo especial para o jantar. Falta-me tempo... O fim da tarde deveria ter mais uma hora. Sou a primeira a sair do trabalho porque é a única maneira de garantir que consigo estar na creche até às 18h, hora em que a creche fecha, mas sinto-me um bocado mal por ser sempre a primeira a sair, mesmo garantindo que não falho com os meus objectivos de trabalho. E os meus filhos também são dos últimos a sair da creche. E de manhã, o pequeno Afonso fica sempre a chorar. E a mim custa-me. Eu sei que é normal. Os últimos 3 meses esteve comigo sempre, 24h por dia, todos os dias, e antes disso tinha ido umas horas por semana à creche. É normal que sinta, mesmo gostando de lá estar e acabando por ficar bem.
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