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Às vezes apetece emigrar!

Estive a ler este artigo sobre a educação na Finlândia e fiquei tão chateada! Não com os finlandeses, mas connosco, com os nossos governantes, com o nosso ensino antiquado, com o desgaste dos nossos professores, com o mau funcionamento das escolas e com todos os disparates que vêm a ser feitos e que estão a dar cabo do ensino e do futuro dos nosso país. O método de ensino Finlandês não é estático, não é de empinar. 

Li este artigo e tive duas vontades. A primeira foi de chorar, de tristeza, por viver num país que está a destruir o ensino, os professores, os alunos, o gosto por aprender e o futuro... e depois tinha vontade de ter a possibilidade de dar este tipo de ensino, de educação e de vida aos meus filhos! Como é que os nossos governantes não têm vergonha na cara?! Não aprendem com quem sabe? De facto, vivemos num país que não valoriza nem a educação, nem a família nem o futuro. Pagamos tudo (ou quase tudo) e somos muito mal servidos. Os apoios são poucos e os disparates são muitos. O que eu gostava de poder proporcionar aos meus filhos uma escola assim!!!!

Comentários

  1. Não conheço o ensino Finlandês mas pelo que conheço do Inglês (público, que o privado é um mundo completamente à parte, apenas para quem tem posses para tal), cada vez tenho pior imagem do ensino em Portugal. Mas isso passa muito por mudar mentalidades também de pais e professores, que na sua maioria dão muita importância à avaliação e aos trabalhos de casa/férias/testes.

    Falando da minha experiência pessoal com a minha filha (3 anos de escola primária em Portugal e 1 em Inglaterra, são dois mundos completamente diferentes. Conheço o sistema de ensino de outros países, e a larga maioria não segue o “padrão” português.

    Começa por não haver chumbos até aos 15 anos (ano do final do ensino básico, quando há exames), excepto em casos excepcionais (heresia, em sei...), e tenta-se dar um acompanhamento específico a quem tem dificuldades. Nas aulas trabalha-se em grupos pequenos (note-se que as turmas têm 30 alunos no ensino básico), com os alunos divididos de acordo com os seus conhecimentos. E nem todos aprendem o mesmo ao mesmo tempo, a única forma de motivar todos.

    O número de horas de aula por dia é semelhante (aqui das 8.40 às 15.15, com 1 hora de almoço) mas só há 12 semanas de férias ano (em Portugal só as férias de verão são 14 semanas). No entanto, os “terms” têm todos aproximadamente a mesma duração (entre 5 e 7 semanas), logo os míudos não saturam nem chegam a Junho a sonhar com as férias.

    As aulas têm uma componente prática muito grande, saindo da sala de aula e usando outros métodos para ensinar, especialmente matemática e ciência. A aplicação prática tem a grande vantagem de garantir a aprendizagem, ao contrário das eternas fichas, que repetem procedimentos e promovem a repetição, sem assegurar que há capacidade de passar o conhecimento para o dia à dia. E como não se trabalha na preparação do exame, a aprendizagem não é “formatada” para um tipo de conhecimento/resposta.

    Como os trabalhos de casa e os testes são muito menos frequentes (contra 1 hora de trabalhos de casa dia, e testes quase mensais), há tempo e vontade de participar em várias actividades, de brincar, de ser criança. Para além disso, a avaliação não é pública (não há pautas para comparações e egos de pais).

    O sistema é perfeito? O ensino é brilhante, com resultados de topo nos testes PISA. Longe disso e há imensas falhas, falta dinheiro, os recursos não são muitos, etc..

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