Na reunião de final de ano do Afonso, na passada segunda feira, houve um pai que sugeriu que se fizesse um lanche de final de ano na salinha. A ideia foi logo bem recebida, marcou-se o dia e cada mãe/pai disse o que é que levava para o lanche. Além das comidinhas, um pai que é professor de capoeira ofereceu-se para levar os instrumentos musicais e fazer uma brincadeira com os pequeninos. E foi hoje. Os manos mais velhos e mais novos juntaram-se à festa, muito felizes e a sentirem-se especiais, e houve comida e música em jeito de despedida das férias. Uma verdadeira festa! A educadora segue com eles até ao último ano do jardim de infância, mas as duas auxiliares mudam. Até há dois anos as auxiliares estavam com eles na creche e mudavam na transição para o jardim-de-infância, mas depois as regras mudaram por entenderem que era benéfico os miúdos terem contacto com mais pessoas. E eles não estranham porque é uma escola pequena (uma sala por cada ano, seis salas no total do berçário ao último ano do jardim de infância) e muito familiar onde todos se conhecem pelo nome e os nossos filhos são recebidos com beijos. E este esquema permite que mantenham a educadora, uma figura permanece, e vão interagindo e beneficiando da possibilidade de terem auxiliares diferentes, o que significa diferentes registos, diferentes personalidades e diferentes maneiras de ser que acabam por ser benéficas para eles, pela diversidade. E os miúdos não entranham nada. Este ano, a exceção vai para a sala do meu filho mais velho. A educadora dele vai ter uma bebé em Outubro e como já vai haver uma mudança de educadora, que vem fazer a substituição na licença, mantêm a auxiliar para haver uma continuidade. E é bom saber que as regras existem, mas que se adaptam às circunstâncias, ao interesse das crianças e que o bom senso prevalece!
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