Estava a dormir profundamente quando ouço o mais pequeno chamar-me. Mãe, mãe! Lá saltei da cama com a rapidez de uma senhora idosa e cheia de artrites e lá me arrastei pelo corredor. Muito aflito, ele diz: Molhado! Xixi cama grande! Lá o levei para a casa de banho, lavei-o e vesti-lhe um pijama lavado, com ele sempre em grande conversa. Claro, que no meio disto tudo, o mais velho acordou: também vou para a tua cama. Lá fomos todos para o meu quarto. Como o mais novo estava quente resolvi tirar-lhe a febre. Acendi uma pequena luz para lhe colocar o termómetro e é aqui que o Afonso repara no berço da Francisca que está ao lado da minha cama: É quê? pergunta ele. É o berço da Francisca, explico eu. Já?!, diz ele e começa a rir. É um carro para a mana. Tem rodas! E ri! Escusado será dizer que o riso foi contagiante... O termómetro apitou. Não tinha febre. E dormimos todos até de manhã. Todos, não, que o pai a meio da noite foi expulso da cama e foi dormir para o quarto dos miúdos.
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