Quando o Afonso nasceu eu e o meu filho mais velho tínhamos ido comprar um presente escolhido por ele para oferecer ao mano, e o Afonso também trazia um presente para dar ao mano mais velho. Funcionou muito bem, principalmente para o Alexandre que era o principal "alvo" desta estratégia de boas vindas ao irmão. Ainda hoje sabe bem o que ofereceu e o que recebeu! Agora voltou a questão da troca de presentes. "oh, mãe, eu já sei que não é a mana que compra os presentes, mas não faz mal!", disse ele, muito despachado, sentado no banco de trás do carro. Perguntei-lhe o que é que ele queria oferecer à irmã e ele disse: "um nenuco, daqueles que trazem uma caminha para o boneco dormir." Está feito! A Francisca vai receber um nenuco do mano mais velho e umas chuchas do mano mais novo! E, mais importante, muitos beijos e amassos destes dois piratas que estão doidos para conhecer a mana e lhe pegar ao colo. O mais velho ainda mais, claro está, porque também é o que percebe melhor o que se passa e o que vai acontecer. E depois, voltou a frisar: "depois da mana ainda vamos ter um mano, mais outra mana. mais um mano..." Hei, filho! Calma lá, disse eu. Mas quantos irmãos é que gostavas de ter? E ele diz: "10!" É que ele é mesmo pelas famílias numerosas. Nas histórias de boca que inventamos à noite, e nas quais ele já ajuda a inventar as personagens e o enredo principal as famílias são sempre recheadas de 5, 6, 7, 8 filho! E lá lhe voltei a explicar que não tenho idade, nem dinheiro nem tempo para lhe dar mais irmãos além da Francisca que já vem a caminho. E que serem três irmãos já é muito bom. Ao que ele responde, resignado: "podia ser ainda melhor..." Ele vê o pai e os 7 irmãos e a loucura e festa constante que é quando nos juntamos todos e num simples almoço de domingo somos logo 30! Haja alegria!
Isso é que é vontade de ter irmãos!! :)
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